Tanzânia
Três cenários ditam
o que fazer
Três grandes palcos. Cenários completamente distintos. Incontáveis personagens. Uma certeza. A Tanzânia usufrui da própria geografia para fazer as cenas da vida selvagem serem apresentadas de maneira singular, contundente, incomparável a qualquer outra exibição.
O primeiro palco, a planície do Parque Nacional do Serengeti, testemunha a migração de animais que ocorre de junho a setembro rumo ao Quênia, além de abrigar a maior concentração de fauna do planeta. Ou seja, o que você precisa fazer é, apenas, chegar e deixar-se levar pelo ininterrupto vaivém dos bichos. São muitos, o tempo todo. O segundo palco da Tanzânia, a Cratera de Ngorongoro, é tão, tão impressionante que deixa de ser apenas cenário para ganhar status de protagonista. Mais do que buscar personagens ali, o que você deve fazer é ater-se ao lugar de onde os observa. A partir da borda da cratera, assistir ao dia a dia de elefantes, girafas, leões, zebras – residentes do platô que fica ao fundo – deixa qualquer espectador boquiaberto. O mesmo nível de deslumbramento se dá no terceiro palco, o Lago Manyara. Neste caso, porém, é na água que a beleza da Tanzânia se reafirma. Ali, a delicadeza de milhares de flamingos divide a paisagem harmonicamente com outros animais, bem mais brutos. Presenciá-los juntos é uma lição – mais uma! – deixada por este espetáculo de lugar que é a Tanzânia.