Terra de mistérios, superstições e da moderna arqueologia, o Egito fascina com sua rica história, grandes monumentos e o poderoso rio Nilo. Das icônicas pirâmides e bazares medievais à beleza natural e vibrante cultura contemporânea, o Egito é uma terra repleta de tesouros cativantes.
Formado em sua maior parte por Desertos e clima árido, o Egito é marcado por duas estações: o inverno, de novembro a abril e o verão, de maio a outubro, por isso, a melhor época para visita-lo é de novembro a fevereiro.
Porta de entrada para este rico país, o Cairo é uma cidade barulhenta, populosa e com trânsito caótico. Apesar disso tudo, é um dos destinos mais procurados do mundo. São milênios de história e monumentos erguidos pelos antigos egípcios que ainda estão de pé, desafiando o tempo e a humanidade.
Quéops, Quéfren e Miquerinos. As três pirâmides do Egito guardadas pela Esfinge – estátua com corpo de leão e rosto de faraó – intrigam. Se, nas páginas dos livros escolares, elas já chamam a atenção e provocam inúmeras perguntas, ao vivo e em cores, paralisam. As pirâmides do Egito emudecem. Como milhares de blocos de pedra, com mais de 4,5 toneladas cada, foram posicionados daquela forma há mais de 4.600 anos? Ainda não há resposta. Nem precisa. Estar frente a frente com elas faz a história das “pirâmides do Egito” dos livros ganhar vida diante dos olhos. Faz também a gente se questionar, profundamente. Impossível não sair transformado.
É à beira deste rio que corta o território de norte a sul que o país escreveu – e ainda escreve – a própria história. Percorrê-lo em um cruzeiro é assistir à influência de suas águas no passado e no presente egípcio. É acessar os primórdios da civilização, interagir com nada menos que cinco mil anos. É deparar-se com a fluidez que ele representa e contrapô-la à rigidez de construções que passam, uma a uma, diante dos olhos: os templos de Luxor, Aswan, Colombo…. Nilo de um lado, as ruínas e pirâmides do Egito de outro. E muita história para contar e recontar. A nossa, inclusive.
Às margens do Nilo, Luxor se fez. E é ali mesmo, ao longo do leito do rio, que ele se exibe. Templos consagrados aos deuses gregos, como Karnak e Luxor, e necrópoles importantes do Antigo Egito, como o túmulo de Tutancâmon, se impõem diante dos olhos, um a um. São amostras de um passado milenar, de quando a cidade estava no centro do comércio com os países do Mediterrâneo. São um convite irrecusável para ver, de perto, o que a história deixou como legado.
Os raios de Sol indicam o caminho. No início da manhã, eles percorrem a área interna do maior templo de Abu Simbel para destacar, no final, as quatro estátuas colossais de Ramsés II, escavadas na rocha há mais de três mil anos. Uma imagem forte, impressionante, mas que consegue impactar ainda mais quando se descobre que, na década de 1960, tudo isso foi retirado do lugar original e instalado em outro, mais alto, para impedir que as águas provenientes da construção de uma barragem não ofuscassem, para sempre, tamanha obra humana.
Ali, onde um cor-de-rosa pálido predomina na paisagem, o Rio Nilo apresenta um de seus cenários mais bonitos: Aswan. A cidade, que teve muitas de suas pedras usadas para dar forma a estátuas, obeliscos e templos de todo o Egito Antigo, surpreende pelos próprios monumentos, como o Mausoléu de Agha Khan e o Templo Philae, ambos situados de frente para o rio. Aliás, os cruzeiros pelo Nilo são muito comuns. Aswan revela ângulos ainda mais privilegiados quando observada a partir das águas.
Fundada por Alexandre, o Grande, em 332 a.C., Alexandria teve a própria história escrita por gregos, romanos, árabes, cruzados, otomanos… às margens do Mediterrâneo, resquícios deste passado se apresentam e, um a um, deixam transparecer as influências das diferentes culturas que construíram a, agora, segunda maior cidade do Egito. Há castelos, palácios, mesquitas, monumentos e museus. Entre os que mais se destacam, estão a Bibliotheca Alexandrina, construída em homenagem à Grande Biblioteca, uma das maiores da Antiguidade e que “desapareceu” ao longo do tempo, e a Fortaleza de Qaitbay, erguida no século 15 no mesmo lugar onde ficava o farol que foi considerado uma da Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O paraíso, no Egito, tem nome e sobrenome: Sharm el-Sheikh, uma cidade que fica na Península de Sinai, às margens do Rio Vermelho. Com excelentes resorts ao longo da costa, além de restaurantes, bares e vida noturna agitada (para quem quiser, claro!), o destino se mostra especialmente exuberante abaixo das águas cristalinas. Recifes de coral abrigam uma grande e diversificada vida marinha e convidam à prática de snorkeling e mergulho com cilindro.
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