Diz a lenda que, no ano de 628, pescadores encontraram, no rio Sumida, uma estátua de ouro de Kannon, deusa da misericórdia. Por mais que tentassem devolvê-la às águas, ela voltava. E acabou ficando. Guardada no templo Asakusa Kannon, o mais antigo da capital japonesa, ela atua até hoje como uma metáfora para quem vai a Tóquio: todos sempre querem voltar. E os motivos para isso são inúmeros.

A cidade sabe como conciliar o frenesi típico das metrópoles, com arranha-céus, mercados e lojas de cosméticos e eletrônicos, à paz de templos e parques. A culinária é um capítulo à parte, não só porque a cidade conta com expressivo número de restaurantes e chefs com estrelas Michelan, mas especialmente porque ela reflete o cuidado exímio do povo em tudo o que faz, desde a criação dos pratos à maneira e ao prazer de servi-los.

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